E. E. F. Antonio César de Meneses.
Atividade de Língua Portuguesa.
Leitura e compreensão textual.
Série: 9° ano. Turma: única. Data de referência: 23/03/2020
*Orientações: Caros alunos, boa tarde!
Com base nas estratégias de leitura, leiam os textos e respondam as questões correspondentes.
Anotem em seus cadernos o cartão resposta e me envie via whatsapp.
Leia e responda.
Como opera a máfia que transformou o Brasil
num dos campeões da fraude de medicamentos
É um dos piores crimes que se podem cometer. As
vítimas são homens, mulheres e crianças doentes — presas fáceis, capturadas na
esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos é mais
cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide cheirar
cocaína, tem absoluta consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas
dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha. Para o doente,
o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a
correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram
numa farmácia com tanta reserva.
01. (D1) Segundo a autora, “um dos piores crimes que
se podem cometer” é:
a) venda de narcóticos.
b) a falsificação dos remédios.
c) a receita de remédios falsos.
d)
a venda
abusiva de remédios.
Leia o texto abaixo.
E aí tem a do foguete espacial. O
eletricista foi consertar o foguete. Demorou a achar o defeito. Quando terminou
e ia sair, estava tudo fechado. Ele tentou se comunicar com a torre de comando,
mas foi jogado ao chão com o impacto do foguete começando a subir. Correu para
a cabine e viu um homenzinho verde dirigindo o foguete.
— Para onde estamos indo?
E o homenzinho:
— Você eu
não sei. Eu estou voltando pra casa.
02. (D2) O homenzinho verde que estava dirigindo o foguete era um
a)
anão
de jardim de roupa verde.
b)
astronauta
em treinamento.
c)
ladrão
roubando o foguete.
d)
marciano
voltando pra casa.
Leia o
texto abaixo.
Mãe,
Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
Beijos, Lia.
03.(D9) O texto foi escrito em forma de
a)
jornal.
b) receita.
c) piada.
d)
bilhete.
Leia os textos.
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas,
pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo
seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se
criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para
suportar mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr. 1997.)
04. (D12) Os textos
acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os
dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao
texto I apresenta uma
a) ironia.
b) semelhança.
c) oposição.
d) aceitação.
A floresta do contrário
Todas as florestas existem antes dos homens.
Elas estão lá e então o homem chega, vai
destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com
muito tijolo e concreto. E poluição também.
Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que
havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio
neurótica.
Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço,
conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar.
É o que se poderia chamar de vingança da natureza –
foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor.
Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as
flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava
um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra
árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de se
ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do
colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor
não atrapalhar.
a)
flores.
b)
casas.
c)
florestas.
d)
árvores.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
06. (D19) A
expressão “sambe mas não dance” significa
a)
Divirta-se
sem se expor ao perigo.
b)
Brinque
muito no carnaval.
c)
É
perigoso dirigir fantasiado.
d)
É
preciso beber para usar fantasia.
O cabo e o soldado
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina,
quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi
logo verificar do que se tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
— Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali
estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou
dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu.
07. (D22) No texto, o traço de humor está no fato de:
a)
o
cabo e um soldado terem dobrado a esquina.
b)
o
cabo ter ido verificar do que se tratava.
c)
todos
terem olhado para o cabo.
d)
ter
sido um burro a vítima do atropelamento.
O homem que
entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio
incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi
seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra
um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou
monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma
criança brincava.
Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu
numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da
menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe,
tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A
menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
08. (D23) Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia.”, o
verbo empregado representa, no contexto, uma marca de:
a)
registro
oral formal.
b)
registro
oral informal.
c)
falar
regional.
d)
falar
caipira.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
[...]
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]
09.(D6) O tema central da letra da música é
a)
a
eternização do amor como solução para os problemas da vida.
b)
o
arrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida.
c)
a
preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.
d) o sentimento de morte que perpassa
todas as simples situações da vida.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Conversa fiada
Era uma vez um homem muito velho que, por não ter
muito o que fazer, ficava pescando num lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer
e ficava pescando no mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na
pescaria, e no mesmo momento, exatamente no mesmo instante, sentiram aquela
puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando apareceram os
respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o
peixe do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe
que ele viva o pouco da vida que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo?
Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um pouco!
O velho e o menino olharam um para o outro e, sem
perder tempo, jogaram os peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o
lago, cumprimentam os peixes e matam o tempo jogando conversa fora.
10. (D11) O fato responsável
pelo desenrolar da história é
a)
o
encontro e a pescaria do menino com o velho no lago.
b)
o
peixe do velho ser muito velho.
c)
o
peixe do menino ser novo e pequeno.
d) o retorno dos peixes ao lago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário